TESTEMUNHAS DO ALÉM

Blog Espírita

quinta-feira, 24 de maio de 2012

5 TIPOS DE CASAMENTOS:



Em análise feita às comunicações dos espíritos, referentes a casamentos infelizes, Martins Peralva classifica em cinco os tipos de casamentos.

1. CASAMENTOS ACIDENTAIS:

É o encontro de almas inferiorizadas sem ascendentes espirituais.
 Caracterizam-se pela falta de ligação afetiva. 
A aproximação dá-se através dos impulsos inferiores do casal e o relacionamento é desprovido de simpatia ou antipatia. 
Esses casamentos ocorrem em grande número e, segundo Peralva, podem até dar certo, pois é possível os cônjuges se adaptarem um ao outro, consolidando a união no tempo.
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2. CASAMENTOS PROVACIONAIS

É o encontro de almas inferiorizadas com o objetivo de se reajustarem. 
É o tipo mais comum.
 Por haverem contraído débitos cármicos mútuos, a Providência Divina utiliza-se da união conjugal pra o necessário ressarcimento.
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3. CASAMENTOS SACRIFICIAIS 

São raros e caracterizam-se pelo encontro de uma alma iluminada com uma alma inferiorizada, tendo por fim reconduzi-la ao bem. Um exemplo desta categoria é o de 
Lívia com o senador Públio Lêntulus, transcrito no livro "Há Dois Mil anos". O senador,
embora evoluído intelectualmente, era moralmente inferior à Lívia, devido ao seu 
orgulho.
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4. CASAMENTO DE ALMAS AFINS

É o encontro de almas amigas com objetivo de consolidar afetos.
 Neste tipo de casamento não ocorrem separações e ambos buscam juntos aprimorar o amor que já 
nutrem um pelo outro. 
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5. CASAMENTOS TRANSCENDENTES

Muito raros. 
É o encontro de almas iluminadas com objetivos elevados para 
trabalharem juntas com fins altamente construtivos. 
Um exemplo de casamento transcendente é o do próprio A. Kardec, com Amélie G. Boudet, que embora seu nome não seja citado na Codificação, sua participação e apoio na vida de Kardec foram 
fundamentais pra o cumprimento de sua missão.
 O Espiritismo nos esclarece, portanto, que a instituição do casamento é uma importante oportunidade concedida pela Misericórdia Divina para o aperfeiçoamento de nosso espírito - e também dos espíritos de nossos familiares .
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José Luiz Vieira
CE
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CASAMENTO
 Richard Simonetti





1 – O casamento é planejado no Além? 

Geralmente a união matrimonial implica numa harmonização que envolve não apenas o casal, mas também os Espíritos que reencarnarão como filhos. Obviamente, é preciso planejar. 
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2 – Os próprios interessados o fazem? 

Seria o ideal, já que tendemos a encarar com maior seriedade os compromissos que assumimos por iniciativa própria. Nem sempre, entretanto, os reencarnantes têm suficiente maturidade e discernimento para isso. O planejamento fica por conta de mentores espirituais. 
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3 – Eventual segundo casamento ou subsequentes também obedecem a um planejamento? 

Quando os parceiros da vida conjugal se separam de forma irreversível, em virtude de conflitos insuperáveis, é justo que procurem recompor sua vida afetiva, buscando nova experiência. Se há seriedade na intenção e não mero exercício de promiscuidade sexual, tão freqüente nos dias atuais, os mentores espirituais podem ajudá-los nesse propósito, orientando nova união. 
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4 – Se ocorre uma sequência de desacertos haverá sempre novos planejamentos? 

Os mentores procuram ajudar-nos, mostrando caminhos, mas jamais são coniventes com nossos desatinos. A sucessão de uniões indica incapacidade de assumir compromissos e de conviver. Natural, nestes casos, que se afastem, retirando as escoras de sua proteção para que os tutelados aprendam com seus próprios erros. 
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5 – O ideal, portanto, seria "suportar" o cônjuge para merecer o apoio da espiritualidade? 

Esse é, talvez, o maior equívoco. As pessoas "suportam" o cônjuge por amor aos filhos ou respeito à religião, esquecendo-se de que estão juntos para se harmonizarem, aprendendo a conviver fraternalmente. Isso implica em mudar de pronome, no verbo da ação conjugal: da primeira pessoa do singular, eu posso, eu quero, eu faço¸ para a primeira do plural: nós podemos, nós queremos, nós fazemos. Cultivar o individualismo no casamento é condená-lo ao fracasso. 
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6 – Isso seria suficiente para sermos felizes no casamento? 

Há algo mais. As pessoas estão esperando que o casamento dê certo para que sejam felizes, sem compreender que é preciso que sejam felizes para que o casamento dê certo. Um coração amargurado, um caráter impertinente, uma vocação para a agressividade, tudo isso azeda a existência e nos torna incapazes de conviver, particularmente no lar, onde não há o verniz social. 
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7 – E como ser feliz para que o casamento dê certo? 

É preciso ter sempre presente que a felicidade não está subordinada à satisfação de nossos desejos diante da Vida, mas ao empenho por entender o que ela espera de nós. Não é necessário muito para isso. Basta observar a lição fundamental de Jesus: fazer ao semelhante o bem que desejamos que ele nos faça. Funciona admiravelmente quando se trata de harmonizar as pessoas, particularmente no lar. 
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8 – Sabemos que na espiritualidade tendemos a conviver com os Espíritos que marcaram nossa vida afetiva, envolvendo cônjuge, pais e filhos. Assim sendo, com quem ficará o homem que foi casado quatro ou cinco vezes? 

Com ninguém. Provavelmente fará um estágio depurador no umbral, região de sofrimentos no mundo espiritual, um purgatório onde terá oportunidade de meditar sobre sua frivolidade. 
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Do livro: Reencarnação: Tudo o que você precisa Saber.

Um comentário:

cinema raro disse...

Senhores, Senhoras:

Tive e tenho experiências em minha vida que me fazem crer na teoria da reencarnação que, no meu modo de ver, é a mais coerente para explicação do sentido da vida e da morte.Entretanto, o espiritismo não tem resposta para todas as perguntas. Exemplos: 1) alguém que assassinou uma pessoa é reencarnada e assassinada para reparar o seu erro passado (assassinato). Mas a pessoa que assassinou foi usada providencialmente, portanto perdoada, ou sofrerá também na próxima vida. Isso não resultaria num círculo vicioso sem sentido?; 2) Se uma pessoa é viciada em drogas e junta todas suas forças, orações, súplicas a Deus para se livrar delas, mas persiste no mal, não por livre arbítrio, mas pelo vício que a consome trazendo-lhe sofrimentos terríveis dia a dia. Ainda assim ela passará pelo Umbral? Se sim, não haveria injustiça, incoerência? Deus permitiria tal duplo sofrimento (térreo e espiritual) mesmo que a Ele a pessoa drogada recorreu em suas orações clamando por Sua ajuda?